domingo, 23 de março de 2014

Ponto de Exú Tranca-Ruas - O sino da igrejinha

Tranca Rua meu Advogado

Tranca Ruas das Almas - De Capa e Cartola

PRETO VELHO - GIRA DE PRETOS VELHOS COM 23 PONTOS

Zé Pilintra - cade seu zé

Seu Zé Pilintra ("Quem me guia" - Martinho da Vila)

MARTINHO DA VILA - FESTA DE UMBANDA

Martinho Da Vila Iemanjá, Exú, Pomba Gira, Ogum, Obaluaiê, Oxa

Canto para Oxum (Oro mi maió)

Zé Pelintra - Seu Doutor

Ze pilintra - Os melhores Pontos de malandro

Xirê de Ogum em Ketu Completo + Letra e Tradução dos Canticos de Candomblé

Feitiço para cabar com alcoolismo

Esse Feitiço é para curar o vício de bebidas (alcoolismo) com a ajuda de Exú Tiriri de Umbanda. Separei este Ebó ou até mesmo uma simpatia mais ligada a macumba, mas não importando de qual religião você seja tanto do candomblé, Umbanda ou simplesmente um devoto, pois muito irmãos da religião vem até o site pedindo para ajudar um parente que está com esse problema. Eu Autor Ebomi tenho fé que você conseguirar vencer esta batalha.

Matérias Necessários para Oferenda de Curar o Vício de Bebida

Feitiço para acabar com alcoolismo - curar vicio - macumba - trabalho-ebó

* Um oberó (alguidar)
* Treze bifes de fígado frescos (bovino)
* Folhas de bananeiras (também bem saudáveis)
* Três garrafas de cachaça (de 600 ml)
* Sete velas comuns branca (é a fina mesmo)
* Azeite de dendê (1 litro)
* Sete charutos  (não há necessidade de ser um charuto muito caro)
* Sete cópias com o nome da pessoa (escreva em um papel virgem à lápis)

Como preparar o feitiço para curar alcoolismo

Lavar o (oberó) alguidar com cachaça, forrar o (oberó) alguidar, com as folhas de mamonas, chamuscar os bifes com azeite dendê; colocar as cópias dos nomes no (oberó) alguidar, colocar por cima os bifes, regar os mesmos com o azeite de dendê e cachaça, acender as velas e os charutos. Entregar a exu, pedir que ele leve a bebida daquela pessoa.

Local onde deve ser feita a oferenda : Dentro da Casa de Exú, ou até mesmo em uma Encruzilhada aberta (com 4 pontas).

Horário que deve fazer este Feitiço : Às doze horas (meio dia)
Dia da semana : Segunda-feira seria o melhor dia, pois este é reservado aos Exús e entidades de

Umbanda tais como o Povo de Rua, Caboclo, preto Velho e também as Pomba Giras.

- Não se esqueça de louvar os Exús com pontos, saudações, etc.

Obs: Essa Magia tem efeito sim no lado espiritual onde o Negativo faz com que a pessoa não resista ao álcool, mas recomendo que o alcoólatra deve ter um acompanhamento médico e um grande suporte de seus familiares mais próximos, não devendo simplesmente só se apegar ao trabalho de cura espiritual relacionado a cima com Exú Tiriri.

quinta-feira, 20 de março de 2014

SARAVA !!!!! "SEU ZE PILINTRA DA ALMAS " MEU MESTRE MEU GUIA "

 
 
 
 
 
 
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Seu Zé Pelintra, assim como outros guias que trabalham no Catimbó, trabalha também na umbanda.
Na medida em que o Catimbó entra na área urbana, território típico da Umbanda, ou mesmo a Umbanda vai para o interior estas duas práticas tem que se encontrar. É neste momento que certamente Zé Pelintra entra para o Catimbó.Isto certamente ocorre nos centros onde pessoas de Umbanda também trabalham com mestres e provavelmente já eram de Umbanda e absorvem o Catimbó em um movimento muito típico da Umbanda que absorve várias Religiões e Culturas, deixo claro aqui que os adeptos de Catimbó de Raiz, negam o Zé Pelintra como sendo um Mestre do Catimbó, então tentando observar ambas verdades, coloco esta possível negação e as devidas explicações como poderia ser o ingresso deste Guia no Catimbó, ou seja, onde está em destaque.
No Catimbó ele é Mestre, e por ser uma entidade diferente das que são cultuadas na umbanda, ele não trabalha numa linha específica, porém, sua participação mais ativa seria na gira de baianos, exus e, em raros casos, pretos velhos. Seu Zé pode aparecer, portanto, em qualquer gira, desde que seu trabalho seja realmente necessário.
Apesar de ser um espírito “boêmio”, “malandro” e brincalhão, este ente de luz, trabalha com seriedade e mesmo com a fama que possui, de beberrão, não é bem assim que as coisas funcionam. Seu Zé cobra muito de seus médiuns, cobra por seriedade, responsabilidade entre outras virtudes e é o primeiro guia que se afasta do médium quando este não segue seus conselhos e não adota a boa moral e conduta pregada por ele, ou seja, um “cavalo de Seu Zé”, deve ser honesto, trabalhar com firmeza para o bem, para a caridade, não pode ser adúltero, beberrão, pois ele não admite isso de seu médium.
Muitos confundem, pois aquela imagem, de boemia, de adultério, de noitadas, jogos, prostituição, podem apenas ter sido passado dele, como eu disse, é um ente de luz que trabalha bem.
Na direita ele vem na linha de baianos e pretos velhos, fuma cigarro de palha, bebe batida de coco, pinga coquinhos ou simplesmente cachaça, sempre com sua tradicional vestimenta.Calça branca, sapato branco (ou branco e vermelho), seu terno branco, sua gravata vermelha, seu chapéu branco com uma fita vermelha ou chapéu de palha e finalmente sua bengala.
Duas características marcantes:

Uma é de ser muito brincalhão, gosta muito de dançar, principalmente Xaxado (Dança popular do sertão nordestino, cujo nome foi dado devido ao som do ruído que as sandálias dos cangaceiros faziam ao arrastarem sobre o solo durante as comemorações celebradas nos momentos de glória do grupo de “Lampião”, considerado entre outras denominações o “Rei do Cangaço), gosta muito da presença de mulheres, gosta de elogiá-las, etc.
Outra é ficar mais sério, parado num canto assim como sua imagem gosta de observar o movimento ao seu redor, mas sem perder suas características.
Agora quando ele vira para o lado esquerdo, a situação muda um pouco, em alguns terreiros ele pede uma outra roupa, um terno preto, calças e sapatos também pretos, gravata vermelha e uma cartola fuma charutos, bebe marafa, conhaque e uísque, até muda um pouco sua voz.Em alguns terreiros ele usa até uma capa preta.
E outra característica dele é continuar com a mesma roupa da direita, com um sapato de cor diferente, fuma cigarros ou cigarrilhas, bebe batidas e pinga de coquinho, e sempre muito brincalhão extrovertido.Trabalha muito com bonecos, agulhas, cocos, pemba, ervas, frutas,velas,etc..
Zé Pelintra: origem e história
Personagem bastante conhecido seja por freqüentadores das religiões onde atua como entidade, seja por sua notável malandragem, Seu Zé tem sua imagem reconhecida como um ícone, um representante, o verdadeiro estereótipo do malandro, ou porque não dizer, da malandragem brasileira e mais especificamente, carioca. Não raro, encontra-se pessoas que o conhecem de nome e pela malandragem, mas não sabem que este é uma entidade do Catimbó e da Umbanda; outras já o viram retratado inúmeras vezes, mas não sabiam que se tratava de “alguém” e também encontraremos os que o conhecem apenas como entidade e desconhecem sua origem e história, estes porém, menos freqüentes. O fato é que a figura de Zé Pelintra, de uma forma ou de outra, permeia o imaginário popular da cultura brasileira e é retratada de diversas maneiras.
Por exemplo:
Na década de 1970 Chico Buarque cria sua Ópera do Malandro. Para o cartaz do espetáculo teatral o artista Maurício Arraes utiliza a figura de Zé Pelintra mesclada aos traços faciais de Chico Buarque .
No início da década de 1990, o cineasta Roberto Moura lança Katharsis: histórias dos anos 80, “com Grande Othelo no papel de Zé Pelintra, e este seria o último longa-metragem desse emblemático ator negro”, lembra Ligiéro (2004). Até mesmo a figura de Zé carioca, personagem de Walt Disney teria sido inspirado em Seu Zé. Ligiéro conta a história:
Em 1940, Walt Disney fez uma viagem ao Brasil como parte do programa “política da boa vizinhança” criado pelo governo norte-americano – para pesquisar um novo personagem tipicamente brasileiro. Na ocasião, foi levado com sua equipe de desenhistas para conhecer a Escola de Samba da Portela. Naquela noite, a nata do samba reuniu-se, como fizera alguns anos antes com a visita de Josephine Baker ao Rio de janeiro. Lá estavam as figuras mais importantes do mundo do samba – Cartola, Paulo da Portela, Heitor dos Prazeres… Conta-se que foi Paulo – falante e elegante – quem realmente impressionou Walt Disney e o inspirou a criar o personagem Zé carioca. Na ocasião o sambista não estava todo de branco, tinha apenas o paletó nessa cor, mas foi o suficiente, pois essa peça passou a ser a marca de Zé Carioca [...] (Ibidem, p. 108)
O Zé Carioca do Disney, que passou a ser um símbolo do Rio de janeiro e do próprio Brasil no exterior, fuma charuto e tem um guarda-chuva que ele maneja como uma bengala.
O terno de linho branco tornou-se o símbolo do malandro por ser vistoso, de caimento perfeito, largo e próprio para a capoeiragem. Para o malandro, lutar sem sujá-lo era uma forma de mostrar habilidade e superioridade no jogo de corpo. Ao contrário dos executivos de sua época, que tentavam imitar os ingleses, o malandro não usava casimira, tecido pouco apropriado para o clima úmido dos trópicos. Seu Zé destacava-se pela elegância e competência como negro [...]. Numa época em que os negros e brancos viviam praticamente isolados, apesar da existência de uma numerosa população mestiça nas grandes cidades brasileiras, vamos observar que a figura do malandro torna-se representativa da dignidade do negro deixando para trás a idéia de um negro “arrasta-pé”, maltrapilho ou simples trabalhador braçal (Ibidem, p. 101-2).
Mas afinal, qual a origem de nosso personagem?

Seu Zé torna-se famoso primeiramente no Nordeste seja como freqüentador dos catimbós ou já como entidade dessa religião. O Catimbó está inserido no quadro das religiões populares do Norte e Nordeste e traz consigo a relação com a pajelança indígena e os candomblés de caboclo muito difundidos na Bahia.
Conta-se que ainda jovem era um caboclo violento que brigava por qualquer coisa mesmo sem ter razão. Sua fama de “erveiro” vem também do Nordeste. Seria capaz de receitar chás medicinais para a cura de qualquer male, benzer e quebrar feitiços dos seus consulentes.
Já no Nordeste a figura de Zé Pelintra é identificada também pela sua preocupação com a elegância. No Catimbó, usa chapéu de palha e um lenço vermelho no pescoço. Fuma cachimbo, ao invés do charuto ou cigarro, como viria a ser na Umbanda, e gosta de trabalhar com os pés descalços no chão.
De acordo com Ligiéro (2004), Seu Zé migra para o Rio de janeiro onde se torna nas primeiras três décadas do século XX um famoso malandro na zona boêmia carioca, a região da Lapa, Estácio, Gamboa e zona portuária.
Segundo relatos históricos Seu Zé era grande jogador, amante das prostitutas e inveterado boêmio.
Quanto a sua morte, autores descordam sobre como esta teria acontecido. Afirma-se que ele poderia ter sido assassinado por uma mulher, um antigo desafeto, ou por outro malandro igualmente perigoso. Porém, o consenso entre todas essas hipóteses é de que fora atacado pelas costas, uma vez que pela frente, afirmam, o homem era imbatível.
Para Zé Pelintra a morte representou um momento de transição e de continuidade”, afirma Ligiéro, e passa a ser assim, incorporado à Umbanda e ao Catimbó como entidade “baixando” em médiuns em cidades e Paises diversos que nem mesmo teriam sido visitadas pelo malandro em vida como Porto Alegre ou Nova York, Japão ou Portugal, por exemplo.
Todo esse relato em última instância não tem comprovação histórica garantida e o importante para nós nesse momento é o mito contado a respeito dessa figura.

Seu Zé é a única entidade da Umbanda que é aceita em dois rituais diferentes e opostos: a “Linha das Almas” (caboclos e pretos-velhos) e o ritual do “Povo de Rua” (Exus e Pombas-Giras).
A Umbanda de Zé Pelintra é voltada para a prática da caridade – fora da caridade não há salvação -, tanto espiritual quanto material – ajuda entre irmãos – , propagando que o respeito ao ser humano, é a base fundamental para o progresso de qualquer sociedade. Zé Pelintra também prega a TOLERÂNCIA RELIGIOSA, sem a qual o homem viverá constantemente em guerras. Para Zé Pelintra, todas as religiões são boas, e o princípio delas é fazer o homem se tornar espiritualizado, se aproximando cada vez mais dos valores reais, que são Deus e as obras espirituais. Na humildade que lhe é peculiar, Zé Pelintra, afirma que todos são sempre aprendizes, mesmo que estejam em graus evolutórios superiores, pois quem sabe mais, deve ensinar a quem ainda não apreendeu e compreender aquele que não consegui saber. Zé Pelintra, espírito da Umbanda e mestre catimbozeiro, faz suas orações pelo povo do mundo, independente de suas religiões. Prega que cada um colhe aquilo que planta, e que o plantio é livre, mas a colheita é obrigatória. Zé Pelintra faz da Umbanda, o local de encontro para todos os necessitados, procurando solução para o problema das pessoas que lhe procuram.
Ajudando e auxiliando os demais espíritos. Zé Pelintra é o médico dos pobres e advogado dos injustiçados, é devoto de Santo Antonio, e protetor dos comerciantes, principalmente Bares, Lanchonetes, Restaurantes e Boates, e sempre recorre a Jesus, fonte inesgotável de amor e vida. Na gira em que Zé Pelintra participa são invocados os caboclos, pretos velhos, baianos, marinheiros e exus.
A gira de Zé Pelintra é muito alegre e com excelente vibração, e também disciplina é o que não falta. Sempre Zé pelintra procura trabalhar com seus camaradas, e às vezes, por ser muito festeiro, gosta de uma roda de amigos para conversar, e ensinar o que traz do astral. Zé Pelintra atende a todos sem distinção, seja pobre ou rico, branco ou negro, idoso ou jovem. Seu Zé Pelintra tem várias estórias da sua vida, desde a Lapa do Rio de Janeiro até o Nordeste.
Todavia, a principal história que seu Zé Pelintra quer escrever, é a da CARIDADE, e que ela seja praticada e que passemos os bons exemplos, de Pai para filho, de amigo para amigo, de parente para parente, a fim de que possa existir uma corrente inesgotável de Amor ao Próximo. Zé Pelintra prega o amparo aos idosos e às crianças desamparadas por esse mundo de Deus. Se você, ajudar com pelo menos um sorriso, a um desamparado, estarás, não importa sua religião ou credo, fazendo com que Deus também Sorria e que o Amor Fraterno triunfe sobre o egoísmo. ZÉ PELINTRA pede que os filhos de fé achem uma creche ou um asilo e ajudem no que puder as pessoas e crianças jogadas ao descaso. Não devemos esquecer que a Fé sem as obras boas é morta.
Zé Pelintra nasceu no nordeste, há controvérsias se o mesmo tivesse nascido no Recife ou em Pernambuco e veio para o Rio de Janeiro, onde se malandriou na Lapa e um certo dia foi assassinado a navalhadas em uma briga de bar.
Assim, Zé Pelintra formou uma bela Falange de malandros de luz, que vêm ajudar aqueles que necessitam, os malandros são entidades amigas e de muito respeito, sendo assim não aceitamos que pessoas que não respeitam as entidades e a umbanda, digam que estão incorporados com seu Zé ou qualquer outro malandro e que eles fumam maconha ou tóxicos; entidades usam cigarros e charutos, pois a fumaça funciona como defumador astral.
Podemos citar além de Seu Zé Pelintra, Seu Chico Pelintra, Cibamba, Zé da Virada, Seu Zé Malandrinho, Seu Malandro, Malandro das Almas, Zé da Brilhantina, João Malandro, Malandro da Madrugada, Zé Malandro, Zé Pretinho, Zé da Navalha, Zé do Morro, Maria Navalhada, etc.
Os malandros vêm na linha de exú, mas malandros não são exús!
Ao contrário dos exús que estão nas encruzilhadas, encontramos os malandros em bares, subidas de morros, festas e muito mais.
Salve seu Zé Pelintra!
Salve os Malandros!
Salve a Malandragem!
Sua comida: 7 pedaços de carne seca e carne seca com farofa
Sua Bebida: Cerveja branca bem gelada
Seu Habitat: Subida de Morros, Cemitérios
Sua cor: Vermelho e Branco ou Preto e Branco, ou ainda somente o Preto
PALAVRAS DITAS PELO “SEU” ZÈ :
Sete caminhos andei. Cheguei.
Sete perigos passei. Passou.
Sete demandas venci. Conquistei.
Sete vezes tentaram me derrubar. Mais em pé fiquei.
Sete forças meu Pai Ogum me deu pra levantar e vencer. Mereci e agradeci.
Lute por aquilo que quer.
Erga sua cabeça.
Acredite.
Confie.
Tenha fé
DEUS SALVE ZÉ PELINTRA!DEUS SALVE ZÉ PELINTRA DAS ESTRADAS!
DEUS SALVE ZÉ PELINTRA DAS ALMAS!

XIRE DE OGUM

Ògún
Ògún yè, pàtàkì orí òrìsà!
Salve ògún, òrìsà importante da cabeça!
Ou, o cabeça dos òrìsà importantes!
Àwa nsiré ògún ó, èrù jojo
Àwa nsiré ògún ó, èrù jojo
Èrù njéjé
Auá xirê ogum ô éru jójó
Auá xirê ogum ô éru jójó
Érum jéjé
Nós estamos brincando para ogun com medo extremo
Segredamos nosso medo, nos comportamos calmamente,
Mas com medo.
02
Ògún nítà ewé rè, ògún nítà ewé rè
Ba òsóòsí l'oko ri náà lóòde
Ògún nítà ewé rè
Ogum nitá euê ré, ogum nitá euê ré
Ba oxossi okô ri naa lôdê, ogum nitá euê ré
Ogun tem que vender as suas ervas,
Ogun tem que vender as suas ervas,
Encontra-se com oxossi nos arredores da fazenda
Ogun tem que vender suas ervas.
03
Alákòró elénun alákòró elénun ó
Ae ae ae alákòró elénun ó
Alácorô élénun alácorô élénun ô
Aê aê aê alácorô élénun ô
O senhor do akorô (capacete) vangloria-se (de suas lutas)
O senhor do akorô é aquele que conta bravatas.
04
A l'ògún méje iré, aláàda méji, méji
A lôgum mejê ire aláda mêji mêji
Nós temos sete ogun em irê
É o senhor das duas espadas.
05
Ijà pè lé ìjà pè lé ìjà
Alákòró oníré
Ijá puê lê ijá puê lê ijá alácôrô onírê
Ele briga e chama mais briga, e chama mais briga
É o proprietário do akorô, o senhor de irê.
06
E mònriwò l'aso e mònriwò
E mònriwò l'aso e mònriwò
É manriuô láxó é manriuô
É manriuô láxó é manriuô
O senhor que tem roupas e se veste
Com folhas novas de palmeiras.
07
Àkòró gbà àgádá, àkòró gbà àgádá
Ògún gbà àgádá é ògún gbà àgádá
Ògún gbà àgádá é lákòró gbà àgádá
Acorô ba agadá acorô ba agadá
Ogum ba agadá ê ogum ba agadá
Ogum ba agadá ê lácorô ba agadá
O senhor do akorô protege derrubando o inimigo
Com um golpe, ogum protege abatendo o seu
Adversário com um golpe.
08
Ògún a kò fíríì, ògún a kò fíríì
A pàdé l'ònòn kí a wò, ògún a kò fíríì.
Ogum a cô fíríi ogum a cô fíríi
A padê lonã qui a uô ogum a co fíríi.
Nós encontramos ogun, estamos livres e podemos ir embora,
Nós encontramos ogun, estamos livres e podemos ir embora,
Nós encontramos no caminho e cumprimentamos ao vê-lo,
Nós encontramos ogun, estamos livres e podemos ir embora.
09
Ògún àjò e mònriwò, alákòró àjò e mònriwò
Ògún pa lè pa lóònòn ògún àjò e mònriwò
Elé ki fí èjè wè.
Ogum ajô é manriuô alácôrô ajô é manriuô
Ogun pa lê pa lónã ogun ajô é manriuô
Élé qui fi éjé ué.
Ogun o senhor que viaja coberto de folhas novas de palmeira,
Ogun o senhor que viaja coberto de folhas novas de palmeira,
Ogun mata e pode matar no caminho, ogun viaja coberto por
Folhas novas de palmeira, é o senhor que toma banho de sangue.
10
Oní kòtò, oní kòtò n'ilé ògún
Ó ní àwa ajàjà, oní kòtò ó pa òbe.
Ôni cotô ôni cotô nilê ogum
Ô ní auá apaja ôní cotô ô pa óbé.
Senhor da arena, o chefe que compete (opõe-se)
Na casa é ogun, ele é o nosso sacrificador de
Cachorros, senhor da arena ele mata com golpes de facão.
11
Ògún ní kòtò gbálé mònriwò, àwúre
Ògún ní kòtò gbálé mònriwò, àwúre.
Ogum ni cotô bálê manriuô auurê
Ogum ni cotô bálê manriuô auurê
Ogun é o senhor da arena (briga) que varre a casa
Com folhas novas de palmeira, nos dê boa sorte.
12
Oní kòtò oní kòtò nilé ògún
Àwúre dùró do onìjà, àwúre
Dúró do.
Ôni cotô ôni cotô nilê ogum
Auurê durô dô ônijá, auurê durô dô.
Senhor que faz brigar na arena os animais
Senhor cuja casa é a arena, nos traga boa sorte
E pare, cesse a briga, nos traga boa sorte e pare
Cesse a briga, nos traga boa sorte e pare a briga, ogun.
13
A imòn nilé a imòn e dàgòlóònòn kó yá
A imòn nilé a imòn e dàgòlóònòn kó yá
A imã nilê a imã é dagôlónã cô iá
A imã nilê a imã é dagôlónã cô iá
Nossa palmeira da casa, nossa palmeira,
Que o senhor nos dê licença, senhor dos caminhos,
E que ele (o caminho) nos seja facilitado.